Numa das salas do museu há uma galeria de fotos com antigos baleeiros, arpoadores e outros homens corajosos que todos os dias se lançavam ao mar em pequenas cascas de noz. Olhamos para aquelas caras enrugadas (óptimos bigodes) e em seguida para as nossas mãos, com o calo da caneta e uma ou outra tendinite provocada pelo teclado. Pensamos, “nunca seremos como eles”. E ainda bem que não temos de ser. O Museu dos Baleeiros é o testemunho de uma vida duríssima, da paixão e do engenho de gente que caçou baleias porque teve de ser. E o que tem de ser tem muita força – força de braços, sobretudo, a julgar pelo tamanho dos arpões. Vale a pena ver o documentário de 20 minutos, filmado nos anos 70, sobre a caça à baleia no Pico.
A Time Out diz
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