Heyday (1985), por the Church
[“Columbus”, de Heyday]
A pop que domina o mundo é anglo-saxónica, mas nem toda vem da Grã-Bretanha e dos EUA. A Austrália regurgita bandas fantásticas, que só não são mais conhecidas por estarem nos antípodas – a distância ainda conta no mundo globalizado
A Austrália, uma ilha maioritariamente ocupada por desertos escaldantes, parece ser, tal como a Islândia, uma ilha maioritariamente ocupada por desertos glaciais, solo fértil para o talento musical. Passemos por cima de Crowded House, INXS, AC/DC, Men At Work, Midnight Oil, Kylie Minogue e Natalie Imbruglia, por serem sobejamente conhecidos e dispensarem publicidade adicional, e também por cima de The Birthday Party, Nick Cave, Dead Can Dance e SPK, por a sua área não ser a pop, e concentremo-nos no indie pop. Na falta de uma investigação científica que revele que viver de cabeça para baixo favorece a criação de canções perfeitas, maravilhemo-nos com 10 discos de 10 bandas que vale a pena conhecer entre a rica e pouco conhecida produção do Down Under, que é como o mundo anglo-saxónico costuma designar a Austrália e a Nova Zelândia.
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