A única ópera de Beethoven estreou em 1805 e enquadra-se num género popular na época: a opéra à sauvetage (“ópera de resgate”), em que uma personagem envida esforços para resgatar outra que está aprisionada por razões políticas e pela qual está apaixonada. Em Fidelio, que tem libreto de Joseph Sonnleitner, Leonore, sob o nome de Fidelio e disfarçada como rapaz, tenta libertar Florestan, o seu esposo, que foi aprisionado por Don Pizarro como represália por Florestan ter denunciado alguns dos crimes que cometera. Leonore/Fidelio consegue obter um emprego como ajudante do carcereiro, Rocco, e introduz-se na prisão – descobre então que Pizarro se prepara para assassinar Florestan, antes da chegada de um ministro que vem investigar a veracidade das acusações contra Pizarro...
Intérpretes: Ingela Brimberg (Leonore), Stephen Gould (Florestan), Nikolay Didenko (Rocco), Sebastian Holleck (Don Pizarro), Coro do Teatro Nacional de São Carlos, Orquestra Sinfónica Portuguesa, direcção de Joana Carneiro.
[“Welche Lust, in Freier Lust” (“coro dos prisioneiros”) pelo Coro e Orquestra da Ópera Estatal de Viena, com direcção de Leonard Bernstein, 1978]