A variada produção de Joly Braga Santos (1924-1988) inclui três óperas: Viver ou Morrer (1952), uma “ópera radiofónica”, Mérope (1959), sobre peça homónima de Almeida Garrett, e esta Trilogia das Barcas, a partir dos Autos das Barcas (Inferno, Purgatório e Glória), de Gil Vicente.
Intérpretes: Carla Caramujo (Anjo), Luís Rodrigues (Diabo), Mário Redondo (Companheiro do Anjo), Maria Luísa de Freitas (Florença, Marta Gil), Cátia Moreso (Brizida Vaz, Morte), Marco Alves dos Santos (Fidalgo, Conde), João Terleira (Frade, Taful, Cardeal), João Pedro Cabral (Parvo, Bispo), João Merino (Onzeneiro, Rei), Ricardo Panela (Sapateiro, Imperador), Diogo Oliveira (Corregedor, Arcebispo), Tiago Matos (Enforcado, Duque), André Henriques (Procurador, Lavrador, Papa), direcção de Joana Carneiro, encenação de Luca Aprea
[Excertos da Trilogia das Barcas, na produção levada à cena no TNSC em 1988, com direcção de Manuel Ivo Cruz]