Francesco Cavalli foi, a seguir a Claudio Monteverdi, o mais importante nome da ópera seiscentista e mereceria ser tão conhecido quanto Verdi ou Rossini, mas a sua obra só recentemente começou a ser redescoberta. Um dos protagonistas dessa redescoberta tem sido a Cappella Mediterranea, de Leonardo García Alarcón, que fará a estreia portuguesa de uma ópera sua estreada em 1655: Erismena. A produção será a mesma que estreou, com entusiástico acolhimento, no Festival d’Aix-en-Provence de 2017.
[“Uscitemi dal Cor, Lagrime Amare”, da ópera Erismena, de Cavalli, por Carlo Vistoli (Idraspe) e Cappella Mediterranea, com direcção de Leonardo García Alarcón e encenação de Jean Bellorini, Festival d’Aix-en-Provence, 2017]