Primeiro tomaram Lisboa, depois o mundo. A batida da periferia fez a ponte entre betos, hipsters e o gueto. Nas Noites Príncipe, o sangue é sempre da cor do kuduro, funaná ou tarraxinha. E o ritmo é mais forte que a pele
De Marfox a Nervoso, de Firmeza a Niagara. Há uma terra que muitos nunca conheceram e um som que se repete de ouvido em ouvido. Os corpos que o digam, enquanto transpiram na pista do MusicBox, no Cais do Sodré, palco habitual das Noites Príncipe, onde a editora com o mesmo nome apresenta o melhor do catálogo. A batida está nas mãos deles, representantes da segunda geração de emigrantes das ex-colónias africanas, nascidos e criados em bairros sociais dos arredores da capital, que conquistaram Pitchfork, Wire e outras bíblias com o seu "gheto sound of Lisbon". Vamos a apresentações, ponha o volume no máximo.
Sábado no Musicbox celebra-se o 5º aniversário das Noites Príncipe. Saiba mais na revista desta semana.
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