Nuno Côrte-Real
©Rui MergulhoNuno Côrte-Real

Côrte-Real, Rachmaninov, Ravel

  • Música, Clássica e ópera
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A Time Out diz

Na temporada Darcos, o maestro e compositor Nuno Côrte-Real (n.1971, Lisboa) continua a dar-nos a ouvir obras de sua autoria emparelhadas com obras do repertório canónico, interpretadas por diferentes orquestras. Após, em Setembro passado, ter dirigido a Orquestra Sinfónica de Milão Giuseppe Verdi, Côrte-
Real surge agora à frente da Huberman Filarmónica, uma orquestra polaca com sede em Czestochowa, cidade natal do célebre violinista Bronislaw Huberman (1882-1947), que lhe serve de padrinho.

O programa tem por fulcro
o celebérrimo Concerto para piano n.º 3 de Rachmaninov, um dos mais cintilantes e
mais exigentes para o solista, que nesta ocasião será Artur Pizarro. O arrebatamento
do “Rach 3” contrasta com
a subtileza e graciosidade
da versão orquestral de Ma Mère l’Oye, de Ravel. A peça
 de Côrte-Real tem por título Rock: Homenagem a Ligeti e “não é propriamente uma peça no estilo de Ligeti, apesar de conter alguns gestos herdados do compositor”. A homenagem justifica-se por Côrte-Real, que é um compositor desalinhado do mainstream de hoje, ter admiração pela independência que o compositor húngaro (falecido em 2006) sempre manifestou em relação às vogas e diktats estéticos.

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