A Sinfonia n.º 9 Do Novo Mundo, é a obra mais célebre de Dvorák e foi composta durante a estadia do compositor checo nos EUA, onde foi professor do Conservatório de Nova Iorque entre 1892 e 1895. Durante esse período, interessou-se pelas tradições musicais dos nativos americanos e dos afro-americanos, cuja influência pode ser detectada (juntamente com as tradições eslavas tão caras a Dvorák) na Sinfonia n.º 9. Dvorák declarou estar “convencido de que o futuro da música deste país reside nas chamadas melodias dos negros”. Embora de forma enviesada, tinha razão, como atestam os blues, o jazz, o rhythm’n’blues, o rock’n’roll, a soul, o funk e o hip hop. O programa é completado pelo Concerto para oboé, de Mozart.
Por Sally Dean (oboé) e Orquestra Metropolitana de Lisboa, sob a direcção de Pedro Amaral (na foto). Festival ao Largo.