Jan Lisiecki
©Holger HageJan Lisiecki

Jan Lisiecki

  • Música, Clássica e ópera
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A Time Out diz

Em 2018, o canadiano de ascendência polaca Jan Lisiecki (n. 1995) tocou na Gulbenkian o Concerto para piano n.º 1 de Chopin e regressa agora a solo com um programa variado, que vai de Bach a Rubinstein e reincide em Chopin, de quem já gravou os Études e várias obras obscuras para piano e orquestra de Chopin para a Deutsche Grammophon (editora com que assinou contrato aos 15 anos).

O programa tem por fio condutor o “capricho”, um género de natureza virtuosística, impetuoso e muito livre em termos de forma. Inclui o Capriccio BWV 992, de Bach, o Rondo a Capriccio op.129, de Beethoven, o Rondo Capriccioso op.14, de Mendelssohn, e a Valse-Caprice, de Anton Rubinstein. Pela componente “não- caprichosa” respondem os Nocturnos op.27 e op.62, de Chopin, e as Canções sem Palavras op.67 e as Variações Sérias op.54, de Mendelssohn.

Convém notar que o tardio n.º de opus atribuído ao Rondo a Capriccio não corresponde à cronologia: é um esboço de juventude que o editor Diabelli publicou no ano seguinte à morte de Beethoven, omitindo o facto de a peça estar incompleta, o que mostra que a reciclagem das aparas de músicos famosos falecidos não é um fenómeno do nosso tempo.

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