Nenhum festival português tem a dimensão do NOS Alive. É o que dizem os números. A quantidade de bilhetes vendidos (e o preço dos mesmos), o número de palcos, o volume de concertos, ou até os cachês dos principais artistas. Mas para além desses valores, encontra-se um cartaz que aposta na diversidade. O festival de Oeiras não tem uma identidade clara, nem um público definido, porque quer chegar a toda a gente. E não há mal nenhum nisso.
Este ano há fruta da boa. Começa no dia 12, com os Arctic Monkeys, Nine Inch Nails e Snow Patrol. Qualquer um destes nomes podia ser (ou até já foi) o cabeça-de-cartaz noutro festival português, mas aqui tocam todos no mesmo dia. E não falámos ainda dos papa-Coliseus Miguel Araújo e António Zambujo (cada um no seu palco), de Bryan Ferry, Friendly Fires ou Orelha Negra, entre muitos outros. Isto tudo, sublinhe-se, no primeiro dia.
O cartaz continua forte no segundo dia, que ainda assim é o mais fraquinho. Os Queens of the Stone Age são os cabeças-de-cartaz, mas também estão lá The National, Yo La Tengo, Two Door Cinema Club, Eels, Future islands, Black rebel Motorcycle Club, Japandroids, Branko e muito mais gente boa.
E o melhor ficou para o fim, ou seja, para dia 14. Os bilhetes esgotaram ainda no ano passado, muito à custa dos Pearl Jam, mas a organização não parou de rechear o alinhamento e anunciar nomes. Também vão lá os Franz Ferdinand, Jack White, At The Drive-In, Alice in Chains, MGMT, Perfume Genius, Real Estate, Clap Your Hands Say Yeah, Xinobi ou Primeira Dama. E muito mais.
Uma festa.