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Os melhores álbuns estrangeiros de 2018

Mais um ano, mais uma remessa musical. Do hip-hop ao indie rock, estes foram os melhores álbuns estrangeiros de 2018

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Mais uma volta, mais ou viagem, como se costuma dizer nos carrinhos de choque. Ou, neste caso, mais um ano, mais uma remessa de discos que vão ficar para a história de quem os ouviu.

Passou muita música pelas colunas dos críticos da Time Out Lisboa ao longo destes 12 meses, mas nem toda bateu com a mesma força. Nem toda a música deixou uma marca indelével. Do hip-hop de Jay Rock ao indie rock dos Yo To La Tengo, passando pela dream-pop dos Beach House, estes foram os discos que mais nos marcaram.

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Os melhores discos estrangeiros de 2018

Beach House

Álbum: 7

Co-produzido pelo mago Sonic Boom, 7 não é apenas um disco de hinos dream-pop. É um hino ao dream-pop. É, também, um registo luminoso que parece nascido da escuridão, feito de canções salvíficas mas de uma beleza magoada. Música em que podemos acreditar.

Father John Misty

Álbum: God’s Favorite Customer

Mais um disco sobre corações partidos por um dos mestres do melodrama indie, Father John Misty. Dez canções autobiográficas, encharcadas num arrependimento que se transfigura em redenção por via da ironia. Um autêntico striptease sentimental para nosso deleite.

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Gianluca

Álbum: G Love

Uma das vozes mais interessantes do trap latino lançou este ano uma mixtape que soa a primeiro disco. Com uma cadência muito própria e um ritmo que tanto vive de coros que ecoam mais tempo do que o suposto, como é rápido e entrecortado. Saltanto entre depressão emo-trap e momentos maníacos.

Jay Rock

Álbum: Redemption

Neste terceiro CD, Jay Rock quer reclamar, ou melhor, assumir o seu lugar junto dos melhores da sua geração. E fá-lo com grandes canções, onde mostra o que aprendeu (na música e fora dela) ao longo dos anos.

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Lo Moon

Álbum: Lo Moon

É um álbum de aura nocturna e fatalista, este dos Lo Moon. Repleto de canções que abrem em atmosfera despojada e vão ganhando groove e densidade num crescendo épico, a que a voz de Matt Lowell confere um tom trágico.

Kali Uchis

Álbum: Isolation

Aqui há hinos hip-hop de praia, r&b hipnótico com notas de jazz, amor ao reggaeton, funk de diva, soul sonhadora, uma infinidade de sonoridades. Mas nada soa fora de lugar neste disco que viabiliza o choque de ancas tanto quanto o abraço terno.

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Loma

Álbum: Loma

A estreia dos Loma – uma colaboração entre elementos dos Shearwater e dos Cross Record – prima pela originalidade e pela rejeição de convenções e formatos consagrados.

Ry Cooder

Álbum: Prodigal Son

Com três originais e uma mão cheia de clássicos, Prodigal Son mais parece um catálogo em redor dos formatos clássicos da América: blues, country, bluegrass, gospel. Um manifesto contra as velhas e as novas tiranias.

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Superchunk

Álbum: What A Time To Be Alive

O novo dos Superchunk é um disco de indie rock certeiro e urgente. Sintonizado com a actual realidade sociopolítica americana e com a revolta de uma certa esquerda. Ainda assim, evita quase sempre referências directas a pessoas ou situações, garantindo a sua intemporalidade.

Yo La Tengo

Álbum: There’s A Riot Going On

Nocturno, vasto e desapressado. É assim o novo opus desta instituição indie americana chamada Yo La Tengo, onde faixas distorcidas de cinco minutos ou mais coexistem com pequenas canções de dois ou três minutos.

Best of 2018

  • Compras

365 dias, tantas lojas. Neste ano que passou abriram dezenas de espaços em Lisboa, e a nós coube-nos avaliar as melhores portas por onde entrámos e onde vamos querer continuar a entrar para perder a cabeça e abrir a carteira. Vieram para animar os nossos armários, darem uma lufada de ar fresco às nossas casas. Plantas, loiças, mobília, óculos e roupa – a escolha é variada para não limitar gostos. Dizemos-lhe como param as modas e o que nos fez abrir os cordões à bolsa nestas seis moradas que, para nós, são as lojas do ano de 2018. Agora, descubra-as.

  • Filmes

É bom fazer balanços. Olhar para trás e pensar no melhor e no pior seja do que for. Neste caso, do que vimos no cinema. Houve filmes maus, assim-assim, bons e muitos bons. E, entre estes últimos, destacaram-se estes dez, de diferentes géneros e proveniências. Dos melhores filmes de 2018, metade são americanos – de 15.17 Destino Paris, de Clint Eastwood, a Fahrenheit 11/9, de Michael Moore, passando por Linha Fantasma, de Paul Thomas Anderson – e o resto veio da Europa – como Guerra Fria, de Pawel Pawlikowski, ou Frantz, de François Ozon – e da Ásia – por exemplo, O Lamento, de Nia Hong-jin. 

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  • Filmes

Ao longo dos últimos 12 meses, não se estrearam nem se fizeram em Portugal tantos filmes memoráveis como em 2017 – não houve nada que fosse comparável a Fátima, de João Canijo, São Jorge, de Marco Martins, ou Fábrica de Nada, de Pedro Pinho, todos do ano passado. Todavia houve uns quantos filmes que se distinguiram na ficção e no documentário. Casos de Colo, de Teresa Villaverde, Ramiro, de Manuel Mozo e Ruth, de António Pinhão Botelho, ou ainda O Espectador Espantado, de Edgar Pêra, e O Labirinto da Saudade, de Miguel Gonçalves Mendes. 

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