A ópera barroca é um universo que só há pouco começou a ser explorado e que ainda tem imensos tesouros para revelar. Este ano há duas excepcionais selecções de árias de dois mestres consagrados – Handel e Vivaldi – em interpretações tão frescas e vivas que se diria que a música foi composta na véspera e não há quase 300 anos, e iniciou-se a prospecção das cerca de 40 óperas de Porpora, filão que levará anos a explorar.
Mas 2018 foi também o ano em que chegou ao disco uma inquietante ópera estreada em 2005, da autoria de um dos mais notáveis compositores de ópera vivos e que termina com o clarão deslumbrante que marca a entrada da Humanidade na era nuclear, e o ano do centenário da morte de Debussy, assinalado com novas gravações de alto coturno.
Feitas as contas, estes foram os melhores discos de música clássica de 2018.
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