Seis concertos de Verão a não perder nos Palácios de Sintra

A primeira edição do Ciclo de Piano dos Palácios de Sintra acontece já nos dois primeiros fins-de-semana de Julho, sempre ao final da tarde.
Palácio Nacional de Queluz
Fotografia: Luís Duarte
Time Out em associação com Parques de Sintra
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A Parques de Sintra vai abrir as portas do Palácio Nacional de Sintra e do Palácio Nacional de Queluz para receber seis concertos com “grandes pianistas portugueses”. São eles João Xavier, Marta Menezes, Luísa Tender, Pedro Burmester, António Rosado e Artur Pizarro, e, em conjunto, vão estrear o Ciclo de Piano dos Palácios de Sintra. O evento que acontece nos dias 5,6,7, 12, 13 e 14 deste mês, sempre à mesma hora, foi pensado como uma homenagem ao reconhecido músico e pianista Viana da Mota, cuja vida e obra esteve intimamente ligada a Sintra e à Família Real Portuguesa, e surge como uma tentativa de unir gerações do mundo da música nacional. 

Os bilhetes já estão à venda online no site da Parques de Sintra. Os recitais no Palácio Nacional de Sintra custam 14€ para jovens (6-17anos) e 18€ para adultos (+18 anos), enquanto os preços dos recitais no Palácio Nacional de Queluz variam entre os 18€ para jovens e os 22€ para adultos. Também é possível adquirir um bilhete que dá acesso aos seis recitais que compõem o ciclo pelo valor de 90€.

Seis concertos de Verão a não perder nos Palácios de Sintra

João Xavier, dia 5 de Julho

O ciclo arranca a 5 de Julho, no Palácio Nacional de Sintra, com João Xavier. Pianista da nova geração do piano português e com uma carreira promissora com vários prémios e inúmeros recitais a solo e concertos com orquestra, irá tocar obras de Robert Schumann e Frédéric Chopin, compositores emblemáticos do primeiro romantismo.

Marta Menezes, dia 6 Julho

No dia 6 de Julho, o palco da Sala dos Cisnes, no Palácio Nacional de Sintra, será de Marta Menezes, cuja sólida carreira tem sido dedicada à divulgação do reportório português para piano, tanto em Portugal como no estrangeiro. Desta vez, apresentará um programa centrado em compositores ibéricos notáveis, como Antonio Soler, Carlos Seixas, Viana da Mota, Enrique Granados ou Frederico Mompou. A raramente ouvida Sonata de Artur Santos também faz parte do alinhamento do recital.

Pedro Burmester, dia 7 de Julho

O primeiro fim-de-semana deste ciclo encerra com um recital do consagrado pianista Pedro Burmester, na Sala do Trono do Palácio Nacional de Queluz, a 7 de Julho. Aluno de Helena Sá e Costa e de Sequeira Costa, Burmester une na sua formação os dois grandes discípulos de Viana da Mota e da escola de ensino do piano por ele iniciada. Nesta noite, revisita as Variações Goldberg de Bach, obra incontornável da literatura para instrumento de tecla, de grande dificuldade técnico-musical, e um verdadeiro desafio apenas ao alcance de grandes músicos.

António Rosado, dia 12 de Julho

Na mesma sala, mas a abrir o segundo fim-de-semana do ciclo, no dia 12 de Julho, apresenta-se António Rosado, pianista de grande talento, reconhecido nacional e internacionalmente. Em linha com o seu gosto pela diversidade, tocará desde Suite Bergamasque de Claude Debussy, até à monumental Segunda Sonata Op.36 de Sergei Rachmaninoff, passando por obras de Viana da Mota e de Franz Liszt.

Luísa Tender, dia 13 de Julho

No dia 13 de Julho, as sonoridades do piano voltam à Sala dos Cisnes do Palácio Nacional de Sintra, desta vez pela mão da portuense Luísa Tender. Formada no Porto, em Los Angeles, Londres e Paris, também se dedica à docência e à investigação. Neste recital, o epicentro é a execução integral das quatro baladas de Chopin, antecedidas de uma sonata de Wolfgang Amadeus Mozart e do Concerto Italiano de Johann Sebastian Bach.

Artur Pizarro, dia 14 de Julho

A primeira edição do Ciclo de Piano nos Palácios de Sintra termina a 14 de Julho, no Palácio Nacional de Queluz, com Artur Pizarro, aluno dilecto de Sequeira Costa, que, por sua vez, estudou com Viana da Mota. À esplendorosa Sala do Trono, traz um programa em torno do ambiente verdadeiramente latino de uma noite de Verão que conjugará três universos: a Argentina de Carlos Guastavino e Alberto Ginastera; a Itália de Gian Francesco Malipiero e Mario Castenuovo-Tedesco; e a França de Gabriel Fauré.

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