Verdi gozava de uma merecida reforma, após aquilo que designava como “os anos das galés”, quando foi desafiado a regressar à actividade – em boa altura aceitou o repto, pois as suas duas últimas óperas, ambas inspiradas em Shakespeare, são o pináculo da sua carreira. Da penúltima, Otello (1887), serão ouvidos o I e IV actos.
Vínculo a Shakespeare: directo.
Intérpretes: Paulo Ferreira (Otello), Evelina Dobraceva (Desdemona), Gevorg Hakobyan (Iago), Marco Alves dos Santos (Cassio), Bruno Almeida (Rodrigo), Orquestra Sinfónica Portuguesa, com direcção de Antonio Pirolli.