Embora os bares e discotecas continuem fechados, e ainda não se saiba quando vão poder reabrir, algumas esplanadas e outros espaços com licença de restauração já estão abertos ao público, para matar saudades de beber uns copos. E para matar a sede, já agora. Da Cerveteca à Toca da Raposa, passando pelo Village Underground ou A Padaria do Povo, sugerimos uns quantos sítios onde pode dirigir-se quando quiser reencontrar-se com os amigos e conjugar o verbo do momento: desconfinar.
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Depois de celebrar o sexto aniversário com uma festa online, o Village Underground abriu finalmente portas e tem esplanada com serviço de bebidas e aperitivos (“os melhores mojitos e aperol”, garantem) a funcionar até às 20.00 – a partir de dia 29 já servem comida. Além de ser pet-friendly, tem muito espaço para levar “crianças, bicicletas e bolas”, dizem. O estacionamento é gratuito e há uma novidade na esplanada: as mesas suspensas.
Qua-Dom, 11.00- 20.00. Avenida da Índia, 52 (Alcântara).
Ao fim de dois meses, a Cerveteca voltou a receber clientes com 12 das suas 14 torneiras com cervejas (e uma sidra) portuguesas. O bar, o primeiro de cerveja artesanal em Lisboa, fez durante a quarentena entregas ao domicílio. Agora, reabre para matar saudades de cervejas como a Oitava Colina Sabino ou Mr. Pickle, a Praxis Pils (sem glúten), a Mag8 Colares ou a AMO Most Wanted. No dia 1 de Junho, comemoram seis anos com brindes e bolo todo o dia.
Seg-Dom 15.30-23.00. Praça das Flores, 62 (Príncipe Real).
Constança Raposo Cordeiro adaptou-se a estes tempos e arranjou uma solução para o seu bar de cocktails no Chiado: pop-ups aos fim-de-semana com cocktails e comida. Este mês, podemos contar com margaritas (clássica, de flores ou de fruta) e três sandes de leitão à escolha (taco, clássica ou especial). As bebidas têm um preço de 7€ e as sandes custam entre 4 e 7€. O espaço respeita as regras do distanciamento social entre mesas, com 16 ou 20 pessoas no total, dependendo dos grupos (de duas ou quatro pessoas). É preciso reservar.
Sex-Sáb, 17.00-23.00. Rua da Condessa, 45 (Chiado). Reservas: ola@tocaraposa.com, 96 875 9192.
Reabriu na quinta-feira passada depois de algumas remodelações e com novo horário, das 12.00 às 23.00. Serve almoços e jantares (apenas das 12.00 às 15.00 e das 19.00 às 23.00) e aceita reservas de grupos até 10 pessoas. Durante o dia é um bom sítio para beber um copo e tem a esplanada a funcionar. Não garantem mesa a quem não reservar.
Seg-Dom, 12.00-23.00. Rua Luís Derouet, 20-A (Campo de Ourique). Reservas: 21 362 0464.
No Intendente, o Klandestino foi outro dos bares que conseguiu abrir portas a semana passada com algumas regras: máscara obrigatória para entrar e sair, desinfecção das mãos à entrada e saída e grupos de no máximo quatro pessoas. Depois de entregar bebidas e baos ao domicílio, o bar volta a servir cocktails feitos com café como o El Trufita, com gin trufa branca, vermute tinto e campari.
Qua-Dom, 17.00-21.00. Rua do Benformoso, 256 (Intendente).
A Rua Cor-de-Rosa está irreconhecível, mas aos poucos os negócios começam a abrir. Caso da Collect, loja de discos, bar e hamburgueria. Desde a semana passada, funciona entre as 15.00 e as 23.00 com a loja de discos e a cozinha abertas. Além dos hambúrgueres, há vários cocktails à escolha. Se ainda não está preparado para o desconfinamento, pode assistir ao live streaming da Radio Collect, de segunda a sexta, das 18.00 às 20.00.
Seg-Dom, 15.00- 23.00. Rua Nova do Carvalho, 60-62 (Cais do Sodré).
O novo gastropub de Lisboa nem teve tempo de se apresentar. Assim que abriu portas, em Fevereiro, teve de fechar. Agora reabre com mesas reduzidas, mas com uma programação cultural para acompanhar a refeição ou uma tarde de cocktails. O “híbrido entre bar e restaurante”, como se definem, tem samba, jazz e bossa nova com Micheline Cardoso às segundas e quartas, e rock, pop e r&b com Fábio Maestro às quintas-feiras. Sempre a partir das 19.00.
Seg-Dom, 12.00-23.00. Rua 4 de Infantaria, 3-A (Campo de Ourique, Lisboa).
O Governo decidiu proibir a realização de festivais de música este Verão. De acordo com a nota de imprensa do Governo, “impõe-se a proibição de realização de festivais de música até 30 de Setembro de 2020, e a adopção de um regime de carácter excepcional dirigido aos festivais de música que não se possam realizar no lugar, dia ou hora agendados, em virtude da pandemia”. Está ainda prevista a emissão de um vale de igual valor ao montante pago pelos bilhetes para salvaguardar os direitos dos consumidores.
Com o desconfinamento progressivo em marcha, foram anunciadas as orientações da Direcção-Geral da Saúde (DGS) para a reabertura dos restaurantes a partir de 18 de Maio. Redução da capacidade em virtude da dimensão dos espaços, utilização de máscara por parte dos colaboradores, distância de dois metros entre mesas e a disposição dos lugares em diagonal são algumas das medidas a serem implementadas.
Táxis e TVDE (transporte individual e remunerado de passageiros em veículos descaracterizados a partir de plataforma eletrónica) não podem viajar com mais de 2/3 dos lugares disponíveis e à frente só poderá seguir o motorista. Pelo menos até 30 de Junho, a data definida para o final desta situação de calamidade pública decretada pelo Governo. Ao contrário do que acontece nos transportes colectivos de passageiros, não há nenhuma norma oficial sobre o uso de máscara obrigatório nestes transportes individuais.
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