[title]
Más notícias: 21 Savage não vem ao Super Bock Super Rock. O rapper nascido em Londres mas criado em Atlanta, no estado norte-americano da Geórgia, era o cabeça de cartaz do segundo dia e o nome mais sonante desta edição do festival. Vinha apresentar o bem-sucedido álbum American Dream, lançado no início deste ano.
O novo cabeça de cartaz é o português Slow J, um dos mais populares rappers do momento em Portugal, que ia actuar antes de 21 Savage. Continua a apresentar o seu ambicioso Afro Fado (2023), disco-síntese em que o hip-hop, o fado e as músicas africanas confluem, que este ano já lhe valeu um par de enchentes na MEO Arena. O slot das 20.45, no palco principal, é agora ocupado pelo português Papillon, a novidade de última hora no cartaz.
Para compensar, "todos os bilhetes diários de 19 de Julho serão válidos também para sábado, dia 20, bastando guardar o bilhete e apresentá-lo à entrada" no último dia. Também de acordo com a organização, "os portadores de bilhete diário de 19 de Julho que, ainda assim, pretendam o reembolso do seu bilhete, podem solicitá-lo a partir da próxima segunda-feira 22 de Julho, até ao dia 18 de Agosto, no local onde o adquiriram e mediante apresentação do bilhete válido e não utilizado".
Uma postura muito diferente da adoptada há um mês e meio pelos promotores do Primavera Sound Porto que, depois do cancelamento da actuação dos co-cabeças de cartaz Justice e de todos os concertos do palco Vodafone se recusaram a reembolsar os lesados. A organização remeteu o público para os termos e condições gerais de entrada no festival, onde estava indicado que só havia possibilidade de reembolso caso tivessem sido canceladas "metade das actuações programadas".
Afluência ao primeiro dia causou engarrafamentos à saída
O Super Bock Super Rock começou esta quinta-feira, 18, na Herdade do Cabeço da Flauta, no Meco, com um cartaz encabeçado pelos Eurovisionários italianos Måneskin. A afluência foi superior à verificada no ano passado, dificultando a saída do recinto. No Instagram, amontoam-se as queixas de membros do público, que falam em três e até quatro horas para sair do parque de estacionamento ao final da noite. Uma história que será familiar para quem ia ao festival no início da década passada, antes de os organizadores decidirem instalar-se por uns anos no Parque das Nações.
Contacta pela Time Out, a Música no Coração garante estar a fazer tudo ao seu alcance para tentar que isso não se repita. "Estamos durante o dia de hoje, em conjunto com a GNR, a encontrar soluções para minimizar os constrangimentos no trânsito", garante a organização. "De qualquer forma, aproveitamos para apelar a todos os que se deslocarem de carro para o festival a não estacionarem nas bermas nas imediações do recinto, situação que causou durante a noite de [quinta-feira, 18], vários problemas na circulação rodoviária."