Notícias

A 6ª edição do portuense MEXE estreia-se em Lisboa em Outubro

Entre 18 de Setembro e 3 de Outubro, o MEXE – Encontro Internacional de Arte e Comunidade assume “o risco de sermos humanos” com uma programação dividida entre três cidades.

Renata Lima Lobo
Escrito por
Renata Lima Lobo
Jornalista
Publicidade

Organizar um evento nos dias que correm é um risco – e é mesmo esse o tema central da sexta edição do MEXE – Encontro Internacional de Arte e Comunidade, um evento que cruza várias dimensões, como a artística, a social, a política ou a ética. Entre 17 e 26 de Setembro, “o risco” vai percorrer as cidades do Porto, Viseu e Lisboa com espetáculos, conversas, oficinas, laboratórios de criação, instalações e cinema.

Co-organizado pela PELE - Espaço de Contacto Social e Cultural e a MEXE - Associação Cultural, o MEXE apresenta um cartaz onde, descrevem, “a arte dialoga com a tecnologia e o pensamento científico, perspectivando as comunidades para além do humano, aprofundando outras relações possíveis com a natureza e procurando construir espaço de afirmação para 'invisibilidades' que refletem desigualdades sociais, agravadas pela pandemia”.

Nas três cidades, a programação estará distribuída por 10 espaços e em Lisboa o evento decorre na Culturgest entre os dias 1 e 3 de Outubro. O programa arranca com a performance Política de Privacidade, do grupo brasileiro Cinza, composto pelos dramaturgos Gustavo Colombini e João Turchi, um evento em dois actos sobre os códigos (digitais) da comunicação humana.

No dia seguinte é apresentado o livro Práticas Artísticas, Participação e Política, de Hugo Cruz e no foyer da Culturgest poderá conhecer a instalação audiovisual Unearthing Queer Ecologies, de Amy Reed, que utiliza a biologia e a tecnologia para revelar imagens e sons da vida vegetal em crescimento que a visão e audição humanas não conseguem registar. O último dia na capital, mais precisamente na Culturgest, é dedicado ao cinema. O dia começa com o documentário Uma Árvore no Largo – o retrato da comunidade no Bons Sons, de Tomás Quitério, que acompanha a comunidade da aldeia de Cem Soldos. O cinema prossegue com 1000 Silent Heroins (Mil Heroínas Silenciosas), de Stefan de Graaff, que dá a conhecer o grupo de teatro Women Connected, localizado em Roterdão, numa mostra que inclui ainda os documentários Cidade Correria, de Juliana Vicente, sobre o Coletivo Bonobando, do Brasil; e CAIR, uma produção que resulta da parceria entre a Rede Europeia Anti Pobreza e a MEXE Associação, focada na precariedade em tempos de pandemia.

Os eventos são de entrada livre e toda a programação está disponível no site oficial.

+ Leia já, grátis, a edição digital da Time Out Portugal desta semana

+ Esta carrinha mostra videoarte portuguesa pela estrada fora

Últimas notícias

    Publicidade