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A Casa-Museu Dr. Anastácio Gonçalves vai ser requalificada

Renata Lima Lobo
Escrito por
Renata Lima Lobo
Jornalista
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Também conhecida por Casa Malhoa, é um dos principais exemplares da Arte Nova em Lisboa. E agora tem um vizinho mecenas.

A intervenção que vai resultar numa nova entrada, maior acessibilidade e requalificação de alguns espaços será financiada pela Edifício 41 – Promoção Imobiliária e Hotelaria S.A, a sociedade responsável pela construção da vizinha (e polémica) Torre de Picoas que, finalizada, terá 17 andares e 67,8 metros de altura, mais ou menos a mesma coisa que o Centro Comercial Imaviz. O que acaba por fazer um bocadinho de sombra à Casa-Museu Dr. Anastácio Gonçalves (Prémio Valmor em 1905), um projecto de Norte Júnior feito a pedido do pintor José Malhoa.

Nas traseiras da casa, o espaço que separa os dois edifícios, será criada uma rua pedonal e é aí que será criada uma entrada complementar a este museu que expõe o acervo reunido pelo médico e colecionador António Anastácio Gonçalves, legado ao Estado após a sua morte.

O projecto de valorização e modernização do museu também passa pela instalação de um elevador no futuro acesso e a requalificação dos espaços de exposição e de reserva, o que inclui uma nova solução museográfica para a extensa colecção de cerâmica e a construção de um núcleo dedicado ao médico responsável por ter reunido cerca de três mil obras de arte, entre pintura portuguesa, porcelana chinesa e mobiliário português e estrangeiro.

Até indicação em contrário o museu permanecerá aberto durante a requalificação.

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