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Intrigante placa. Mas então de cada vez que os visitantes vão ao topo do Elevador de Santa Justa, ver a magnífica vista sobre a Baixa Pombalina e o Tejo, dos 20 que sobem, só 15 descem e os restantes ficam à espera de novo elevador? Por cada três elevadores que sobem, têm de descer quatro? Fica uma fila enorme lá em cima? E qual é a dificuldade acrescida de um elevador descer? Não se diz que para baixo todos os santos ajudam? Terá isto alguma coisa a ver com a gravidade?
Depois de no Google constatarmos que existem infindos sites a explicar a aplicação da 1.ª e 2.ª leis de Newton a elevadores – e depois de passarmos por outras tantas fórmulas compridas –, pensámos que quem certamente sabe o que se passa com a lotação do elevador da Baixa quando sobe e quando desce é quem o opera: a Carris.
A resposta foi pronta. E a notícia é que placa da foto está desactualizada: no início do ano, em Fevereiro, foi substituído o miolo do motor, que era ainda o original – de 1907! –, por um mais potente. Na descida, há o risco de embalagem, pelo que para a mesma carga, exige mais potência do sistema de travagem do que a subida.
O sistema de travagem é agora mais robusto, para que os elevadores possam subir e descer com a mesma lotação.
Publicado no Outono de 2024.
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