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Na Surra é a nova residência mensal da Enchufada no B.Leza. A coisa arranca já esta quinta-feira com Branko, Progressivu, Pedro, Dotorado Pro e Rastronaut. Sorrateiros, dizemos-lhe o que esperar.
Antes era para dar tudo. Assim ditava o próprio nome da curadoria da Enchufada que, de dois em dois meses, lá ocupava o Lux: Hard Ass Sessions. Ai de quem não partisse, ai de quem não dançasse ao ponto de se arriscar a cair.
“Não queremos que esta seja aquela noite que se estende até ao chão”, explica Branko, uma das caras da editora que promove este novo conceito. Ora, logo aqui, temos uma mudança, um abrandar, por mais que a música – que aqui é seguramente global, a batida, o som de Lisboa – se queira intensa.
A Na Surra nasce de uma fusão – se estivermos na linguagem de produção será melhor dizermos um mashup, a união entre duas canções – entre as Hard Ass Sessions e a De Surra, curadoria que Pedro (anteriormente conhecido como Kking Kong) tinha a meias com Progressivu. “O De Surra era um bocado a lógica de criar noites em família, com as pessoas que nos estão próximas musicalmente. Então foi um bocado vamo-nos juntar todos na mesma casa e fazer mexer uma noite que se torne essencial em Lisboa e que a aponte como capital desta electrónica global”, explica Rastronaut (João Pedro Silva) que, juntamente com Pedro e Progressivu se assume como residente.
Para esta primeiro assalto, também passam pelo B.Leza Branko e Dotorado Pro. Numa reunião que se espera que seja mais do que uma mera festa com boa música. “Por ser uma coisa mensal interessa-nos vender uma coisa com personalidade. Queremos um espaço onde podemos reunir produtores, dançarinos, DJs, pessoas que querem estar em cima do palco”, afirma Branko.
Para o fim, o melhor: o B.Leza. Claro. Havia de ser onde? “O B.Leza é mítico. Fez um trabalho de busca parecido ao nosso mas mais dedicado à música ao vivo, à World Music. E embora tenha DJs, esta é a primeira noite 100% electrónica a acontecer aqui”, conclui Branko. Beleza.