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Até ao dia 9 de Fevereiro, a entrada na Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva é gratuita, para que todos possam conhecer a colecção e museu de Maria Helena Vieira da Silva e do seu marido, o pintor Arpad Szenes. A iniciativa pretende festejar a recente aquisição pelo Estado de seis obras da pintora.
Foi em Setembro do ano passado, depois de um imbróglio que se arrastava há anos, que o Estado adquiriu, por 5,55 milhões de euros, as obras que pertenciam até então aos herdeiros do coleccionador Jorge de Brito (1928-2006). Estes quadros já faziam parte da exposição permanente do museu, uma vez que estavam ali depositados, mas o acordo entre herdeiros e o Estado já tinha chegado ao fim em 2015 e os proprietários das peças manifestaram a intenção de as vender em leilão.
Não faltam assim motivos para festejar. As peças não foram alienadas e continuam a contar uma parte da história de Vieira da Silva.
Datadas entre 1958 e 1970, as obras em causa são: Novembre (1958), La Mer (1961), Au fur et à mesure (1965), L'Esplanade (1967), New Amsterdam I e New Amsterdam II (1970).
Ao longo destes dias de festa, o museu irá exibir, no auditório, o documentário de 2004 Vieira da Silva – A Memória do Mundo, de Alexandre Reina.
Esta iniciativa acontece ao mesmo tempo que o Amoreiras Shopping Center acolhe uma exposição temporária da Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva sobre a vida deste casal. Uma História de Amor vai estar de 6 a 28 de Fevereiro nas escadarias do espaço comercial e convidará as pessoas a descobrirem os relatos da vida comum, cartas de amor e fotografias de Arpad Szenes e Vieira da Silva.
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