[title]
Imagine a palavra como uma espécie de polvo, onde cada tentáculo vai buscar uma história. A edição deste ano da Festa das Palavras, que acontece no próximo fim-de-semana, dias 16 e 17, é dedicada à pluralidade da cidade, às convivências e à história de Lisboa.
O epicentro cultural é no Museu de Lisboa, mais precisamente nos seus núcleos Teatro Romano, Santo António, Palácio Pimenta e, este ano, também a Casa dos Bicos. Entre visitas historiadas, percursos, cantores e contadores de histórias, a programação faz-se em torno de uma “Lisboa onde os muçulmanos conviveram com judeus e cristãos, a cidade plural quinhentista, onde conviviam muitas nacionalidades e muitas origens diferentes”, lê-se em comunicado.
As festividades arrancam às 15.30, no sábado, com histórias do norte do país, com a contadora Ana Lage a trazer para cima da mesa contos que vão da Galiza ao Minho. À tarde, às 18.00, há fados e contos – Sant’Antoninho, menino de Lisboa, com Ana Sofia Paiva a dar voz e Marco Oliveira na guitarra clássica. Ambas as actividades acontecem no Museu de Santo António.
No Teatro Romano, às 14.30, discutem-se histórias com intervenção e às 17.00 há Histórias de Olisipo, sobre a cidade do tempo do Teatro Romano. Nesse dia, a Casa dos Bicos terá uma visita orientada, às 15.30, que o leva numa viagem pela história do espaço.
No domingo, a Festa das Palavras começa às 11.00 no Palácio Pimenta com Miguel Horta a narrar histórias com sabor a África, e Ana Lage repete as histórias do Norte às 15.30. O escritor Domingos Amaral assume as rédeas das histórias sobre a fundação de Portugal a partir das 17.00.
No Pavilhão Preto, há uma oficina para famílias (11.00) sobre o puzzle que é Lisboa ao nível da multiculturalidade, sendo que mais tarde há uma visita orientada à exposição “Convivência(s). Lisboa Plural 1147 - 1910”. No jardim do Palácio Pimenta, a festa continua com uma actividade para os mais pequenos com a contadora de histórias Elsa Serra (12.00; 14.30).
Vários locais. Sáb 15.30, Dom 11.00. Entrada livre.