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A Noite das Lanternas Flutuantes foi cancelada

Renata Lima Lobo
Escrito por
Renata Lima Lobo
Jornalista
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A noite que prometia iluminar o Espaço Espelho d'Água, em Belém, a 16 de Fevereiro, não vai acontecer. Falámos com a organização e o motivo está ligado a problemas de saúde de uma parte da dupla que promoveu o evento.

Inspirados numa tradição tailandesa, Gabriele e Massimiliano, organizadores de eventos internacionais, tiveram a ideia de iluminar a frente ribeirinha da cidade, no lago que rodeia o Espaço Espelho d'Água, com lanternas luminosas. O desafio lançado passava pela compra de uma lanterna que seria lançada à água a partir do final da tarde deste sábado. E a venda de lanternas, a 10€ cada, para a Lantern Floating Fest foi um sucesso: tudo esgotado.

"Nós tivemos que cancelar o evento, porque eu vou fazer uma cirurgia na sexta-feira, então eu não posso mais vir para Lisboa. Já cancelámos o evento no Facebook e informámos o município de Lisboa e o Espelho d'Água", respondeu por email à Time Out uma das partes da dupla, embora sem assinar (as melhoras para a Gabriele ou para o Massimiliano, não sabemos).

O cancelamento aconteceu após um esclarecimento no Facebook do próprio Espaço Espelho d'Água, que se demarcava da organização do evento, declinando qualquer responsabilidade nesta acção. "O Espaço Espelho d’Água informa ainda que não faz parte deste evento, embora o seu nome e imagem estejam a ser utilizados indevidamente pelos promotores desta iniciativa que pretendem realizar o evento no Lago, em volta do Espaço, o que tem contribuído para que o público também faça esta associação, nomeadamente ao Restaurante Espelho d'Água", lê-se na mesma publicação de 4 de Fevereiro.

Parecia haver alguma fricção entre os responsáveis do espaço e do evento, mas não. Também falámos com a gerência do Espelho d'Água que nos assegurou estar de boas relações com os dois organizadores. Só que não paravam de receber emails e telefonemas de pessoas interessadas em participar no evento. "Para nós até era bom. Mas as pessoas não conseguiam comprar e não queríamos parecer incompetentes", avança Mona Camargo, gerente do restaurante.

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