[title]
As cervejeiras do Lisbon Beer Department, entre Marvila e Cabo Ruivo, voltam a organizar uma Oktober Festa no próximo sábado, 21 de Outubro. Com música independente, cerveja artesanal e gastronomia alemã. Tal como nos anos anteriores, só se paga pelos comes e bebes.
O grande chamariz desta Oktober Festa são os concertos. E o ponto alto da programação é a actuação de Maria Putas Reis Bêbadas, pelas 22.30, na Musa de Marvila. Há pouco mais de um ano que a cantora e compositora de Pega Monstro (por falar nelas, já ouviram “Willkommen”, a canção que anuncia o seu regresso? É tudo de bom) e essas Putas Bêbadas que são Miguel Abras, Leonardo Bindilatti, João Dória e Íris Neves andam a tocar juntos. E vale sempre a pena ouvir as suas canções.
Antes dos campeões da Cafetra, a partir das 18.30, também na Musa de Marvila, transpira-se com o pós-hardcore dos Hetta. Já no vizinho brewpub da Dois Corvos ouve-se primeiro a estranha forma de pop de Femme Falafel (17.00) e mais tarde o pós-rock com vapores psicadélicos dos Quelle Dead Gazelle (22.00). E há ainda o punk dos Bastardos do Espírito Santo, na Fábrica Oitava Colina; e, no novo Fermentage, a pop expansiva e vibey de MONiMO e o rock matemático dos Melquíades.
Antes, no meio e depois da maior parte destas apresentações ao vivo, há DJ sets. De Izzy, de Benjamim (ambos na Dois Corvos); de Quim Albergaria (na Oitava Colina); de Abel Santos (no Fermentage); de Marquise Requinte, de Filipe Karlson e de Miss Universo (na Musa).
Então e a cerveja? A organização promete 40 variedades diferentes, com o cunho das cervejeiras do Lisbon Beer Department – que voltaram a juntar esforços para produzir a tradicional festbier – e dos convidados internacionais da Basqueland e da Moersleutel. Há ainda pitéus tradicionais germânicos, como os pretzels, as currywursts, as bratwursts ou o goulash, e propostas menos óbvias, como as sandes de schnitzel de cogumelo ou o chamado beeramisu, primo cervejeiro do tiramisu italiano.
+ Rock in Rio Lisboa muda-se para o Parque Tejo, com Ed Sheeran no cartaz
+ Claire rousay continua a documentar a era da solidão. Agora em canções