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A inauguração do Museu de Arte Contemporânea Armando Martins (MACAM), em Lisboa, foi adiada. Questionado pela Time Out, o departamento de Marketing e Comunicação do MACAM adianta, esta segunda-feira, que a data oficial de abertura ainda não está definida, mas que está prevista para "final de 2022 ou início de 2023", sem justificar o que motiva o novo adiamento.
Inicialmente anunciado para abrir em 2021, o museu com a colecção de arte do empresário do Grupo Fibeira, Armando Martins, já teve a inauguração adiada por atrasos resultantes da pandemia, disse à Lusa em Maio a directora do MACAM, Adelaide Ginga. Na época, a data apontada era "final de Março ou início de Abril" de 2022.
"Actualmente a ganhar forma, este novo espaço museológico está a ser criado para partilhar publicamente a coleção de arte portuguesa e internacional de Armando Martins, constituída ao longo dos últimos 45 anos e em constante atualização", pode ler-se no site do museu, que ocupará o Palácio dos Condes da Ribeira Grande, antigo Liceu Rainha Dona Amélia, na Rua da Junqueira.
O projecto inclui também outros espaços, como um hotel, um restaurante e até uma capela. "Este é um projecto inédito em Portugal e na Europa, uma vez que se pode ficar alojado neste museu, já que integra um hotel de cinco estrelas que também acolhe outras obras da coleção. Um espaço de excelência para a fruição das artes que oferece ainda outras atractivas actividades, um restaurante, um pequeno auditório, jardim, loja e uma capela dessacralizada com programação dedicada ao campo das artes performativas, música, encontros e debates", revela a página do MACAM.