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Acabaram-se os jantares no Panteão Nacional

Cláudia Lima Carvalho
Editora de Comer & Beber, Time Out Lisboa
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Depois da polémica com o jantar da Web Summit no ano passado no Panteão Nacional, o Ministério da Cultura levou a cabo uma revisão ao regulamento de cedência de espaços na tutela da Direcção-Geral do Património Cultural. As mudanças, entre as quais está a proibição de refeições nestes espaços, foram anunciadas nesta quarta-feira.

O jantar de encerramento da Web Summit levantou a polémica, mas a verdade é que acontecimentos desses eram frequentes desde 2014 graças a uma medida do então secretário de Estado da Cultura, Jorge Barreto Xavier.

O que é certo é que as refeições neste espaço acabaram. A partir de agora, no Panteão Nacional “só podem ser autorizados eventos de natureza cultural”, lê-se na nota da Cultura, que informa ainda que o estatuto de Panteão Nacional foi ainda atribuído ao Mosteiro dos Jerónimos e ao Mosteiro de Santa Maria da Vitória, na Batalha. Ou seja, também nestes últimos dois espaços não se poderão realizar refeições.

Esta mudança “vem responder assim à necessidade de rever e actualizar as regras aplicáveis face a essa recente realidade, combinada com a experiência dos últimos anos”, explica a nota do ministério, destacando, no entanto, “que essa restrição não se aplica a todo o conjunto edificado, mas apenas aos locais com estatuto de Panteão”.

Este novo regulamento alterou ainda os preços a pagar pela cedência de todos espaços na posse da tutela, “no geral em alta”.

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