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Alexandre O’Neill apelava a que seguíssemos o cherne, mas também não será má ideia seguir o que edita a Robalo, se quisermos ficar a par do que se faz em Portugal na área do “jazz criativo e da música improvisada”. O catálogo da Robalo é, por enquanto, breve, mas as editoras não se medem pela extensão do catálogo, pois há algumas que se especializam no que é óbvio, redundante, consensual e inócuo.
A terceira edição do festival que leva o nome da editora é uma iniciativa conjunta da Robalo, da Antena 2, do Jazz ao Centro Clube (Coimbra) e da Associação Porta-Jazz (Porto), e decorre no auditório do Liceu Camões, em Lisboa, com dois concertos por dia, sempre às 18.00 e às 19.30. Devido às condicionantes resultantes da covid-19, não terá público na sala, mas será transmitido pela Antena 2 e estará disponível no website da rádio-televisão pública.
13 de Julho
18.00: Sara Serpa/André Matos
Duo de voz e guitarra de dois músicos portugueses que se têm afirmado em Nova Iorque. Serpa tem uma dezena de discos em nome próprio (alguns em parceria com Matos) e as suas colaborações incluem nomes como John Zorn, Mark Turner, David Virelles, ou Matt Mitchell. André Matos tem dois discos no catálogo Robalo, Múquina e Nome de Guerra.
19.30: Miguel Rodrigues
O projecto Empa conta com José Diogo Martins (piano), Demian Cabaud (contrabaixo) e Miguel Rodrigues (bateria).
14 de Julho
18.00: Lost in Translation
Com José Soares (saxofone), André Matos (guitarra) e André Carvalho (contrabaixo).
19.30: Desidério Lázaro/Luís Candeias
Duo de saxofone e bateria. Lázaro tem seis discos em nome próprio – o mais recente é Homegrown, de 2019.
15 de Julho
18.00: João Pedro Brandão
O projecto Pausa alinha João Pedro Brandão (saxofone), Ricardo Moreira (piano e órgão Hammond), Hugo Carvalhais (contrabaixo) e Zé Stark (bateria).
19.30: Demian Cabaud
O contrabaixista argentino radicado em Portugal Demian Cabaud tem vários discos como líder, sendo o mais recente o do projecto Aparícion (homónimo), que foi editado na Carimbo Porta-Jazz. É esse mesmo grupo que aqui se apresenta, com Ricardo Formoso (fliscorne), José Pedro Coelho (saxofone), João Grilo (piano) e Marcos Cavaleiro (bateria).
16 de Julho
18.00: Samuel Blaser/Marc Ducret
Duo de trombone e guitarra, com dois músicos – um suíço e outro francês – de reputação internacional.
19.30: GOLPE! + Masa Kamaguchi
Os Golpe são um grupo de geometria variável que tem como peças fixas Gonçalo Marques (trompete) e João Lopes Pereira (bateria) e a que se soma um convidado flutuante. No álbum Puzzle, editado pela Robalo, foi o pianista americano Jacob Sacks, no álbum Tundra, da mesma editora, foi o guitarrista André Matos, e no álbum Totem, a sair por estes dias, é o contrabaixista japonês Masa Kamaguchi.
17 de Julho
18.00: GARFO
Com João Almeida (trompete), Bernardo Tinoco (saxofone), João Fragoso (contrabaixo) e João Sousa (bateria).
19.30: Chão Maior
Com Leonor Arnaut (voz), Yaw Tembe (trompete e electrónica), João Almeida (trompete), Yuri Antunes (trombone), Norberto Lobo (guitarra) e Ricardo Martins (bateria).
Concertos do Festival Robalo de anos anteriores podem ser vistos aqui.
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