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Os murais de arte urbana não entram em confinamento e são, aliás, um dos motivos pelos quais devemos andar de cabeça no ar durante este ou aquele passeio higiénico. O bairro de Alvalade ganhou um novo mural assinado por Mário Belém, uma homenagem a Carlos do Carmo e à sua Lisboa Menina e Moça.
A fachada da biblioteca Manoel Chaves Caminha, na Avenida Rio de Janeiro, está mais colorida e florida, graças à mais recente encomenda da Junta de Freguesia de Alvalade que decidiu dedicar ao fadista Carlos do Carmo, que morreu a 1 de Janeiro, uma obra de arte urbana.
O mural é da autoria do artista Mário Belém, que não quis cair no chavão óbvio da varina e substituiu a figura por uma menina e moça sentada numa pilha de livros – fado esse que desde a morte de Carlos do Carmo passou a ser a canção de Lisboa. A imagem é complementada com outros elementos alusivos à cidade como um vinil de Carlos do Carmo, um manjerico, o Santo António, monumentos, eléctricos e até um corvo.
A obra demorou seis dias a ser finalizada e entra para o roteiro de arte urbana da Junta de Freguesia de Alvalade como a 17.ª obra do bairro. Essa rota pode ser consultada aqui.