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“Uma experiência absolutamente colectiva com o público”. É assim que a direcção do DocLisboa quer que o festival deste ano seja, após uma edição em 2020 que decorreu online por causa da pandemia. De 21 a 31 de Outubro, o DocLisboa vai mostrar um total de 249 filmes, com 58 estreias mundiais e 28 estreias internacionais, bem como 46 fitas portuguesas, com sessões a ter lugar na Culturgest, no Cinema São Jorge, na Cinemateca, no Cinema Ideal, no Cinema City Campo Pequeno, no Museu do Oriente e no Museu do Aljube.
A Competição Internacional integra 13 filmes de 14 países e a Competição Nacional 11 títulos, sete destes em estreia mundial. Veremos, entre outros, Hotel Royal, de Salomé Lamas, O Tempo das Coisas, de Catarina Botelho, ou Distopia, de Tiago Afonso. Há mais filmes portugueses presentes noutras secções, caso de Eunice ou Carta a uma Jovem Actriz, de Tiago Durão, sobre a vida e a carreira de Eunice Muñoz; Dispersos pelo Centro, de António Aleixo, sobre a região centro de Portugal; ou Alcindo, de Miguel Dores, sobre o homicídio racista de Alcindo Monteiro, em 1995. Convidado da secção Riscos, Edgar Pêra estreia o seu novo filme em 3D, Kinorama – Beyond the Walls of the Real. Será também apresentada a cópia restaurada de Nazaré, Praia de Pescadores, de Leitão de Barros, acompanhada ao piano por Filipe Raposo, com uma partitura de sua autoria em estreia mundial.
Haverá retrospectivas dedicadas à realizadora italiana Cecilia Mangini e à realizadora e fotógrafa alemã Ulrike Ottinger, bem como uma homenagem ao colombiano Luis Ospina. Entre muitos outros filmes espalhados pela várias secções, ver-se-ão The Story of Looking, de Mark Cousins; The First 54 Years – An Abbreviated Manual for Military Occupation, de Avi Mograbi; Becoming Cousteau, de Liz Garbus; a-ha The Movie, de Aslaug Holm e Thomas Robsahm; Jane by Charlotte, de Charlotte Gainsbourg; Roadrunner: a Film About Anthony Bourdain, de Morgan Neville; Gorbachev. Heaven, de Vitaly Mansky; ou Castro’s Spies, de Ollie Aslin e Gary Lennon.
O DocLisboa 2021 abre com o documentário Landscapes of Resistance, da sérvia Marta Popivoda (trailer acima), acompanhado pela curta A Terra Segue Azul Quando Saio do Trabalho, do brasileiro Sérgio Silva, que estará no festival com uma selecção de filmes da Cinemateca Brasileira. Na sessão de encerramento, passa The Tale of King Crab, de Alessio Rigo de Righi e Matteo Zoppis.
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