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A necessidade de intervir no revestimento das chaminés do Palácio Nacional de Sintra foi identificada no âmbito do plano de gestão e manutenção patrimonial da Parques de Sintra, que inclui a monitorização e análise constante do edificado. Tendo em conta a colonização biológica e zonas pontuais de descascamento, fissuração e destaque da argamassa de reboco, a empresa decidiu avançar com um projecto de conservação e restauro, que abrange toda a fachada da ala norte. Com um investimento de 130 mil euros, os trabalhos devem ficar concluídos até ao final do primeiro semestre deste ano.
“O Palácio Nacional de Sintra é o único sobrevivente dos palácios medievais portugueses. Testemunha privilegiada de alguns dos mais importantes episódios da história de Portugal, foi habitado durante quase oito séculos por monarcas portugueses e pela corte, que apreciavam a abundância de caça na região e que aqui se refugiavam por ocasião de surtos de peste na capital ou durante os meses de Verão, devido ao clima mais ameno da vila”, lê-se em comunicado da Parques de Sintra, que destaca ainda os “vários estilos arquitectónicos em que sobressaem os elementos góticos e manuelinos”, bem como “a monumental cozinha e as suas icónicas chaminés de 33 metros de altura”, que foram erguidas no século XV, durante o reinado de D. João I, para servir todo o Paço.
Na mesma nota, a empresa avança ainda que os parques e monumentos à sua guarda receberam cerca de 25 milhões de visitas, tendo sido feito um investimento de 40 milhões de euros nesse património edificado e natural. Sem recorrer ao orçamento de Estado, está previsto investir-se “mais cerca de 30 milhões de euros” em projectos de recuperação e manutenção, que valorizem os equipamentos e a própria Paisagem Cultural de Sintra, elevada a Património Mundial pela UNESCO em 1995.
Palácio Nacional de Sintra, Largo Rainha Dona Amélia, 27. Seg-Dom 09.30-18.30. 13€-35€
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