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As histórias que as lojas históricas guardam deram um livro

Renata Lima Lobo
Escrito por
Renata Lima Lobo
Jornalista
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As lojas históricas de Lisboa têm andado nas notícias, muitas delas a dar conta do fecho de portas. Mas há quem as defenda com unhas e dentes. Contamos-lhe uma ideia inusitada.

As coisas que as coisas contam. Assim se chama o projecto lançado pela agência de publicidade Leo Burnett em parceria com o Círculo das Lojas de Carácter e Tradição de Lisboa, do Fórum Cidadania Lx, que saiu em defesa do comércio mais emblemático da cidade muito antes do programa municipal Lojas com História. Uma ideia que quer contar histórias através de uma tríade imbatível: uma pessoa, um objecto, uma loja.

Em coisasdelisboa.pt encontra para já três histórias contadas em pequenos episódios. Como aquele do Almada Negreiros que encomendou uns óculos na André Ópticas da Rua Garrett (na altura Óptica do Chiado) e nunca mais os foi buscar. Passados 50 anos, a neta Rita entrou na loja e descobriu os óculos do avô, aqui guardados como se de um tesouro se tratasse. E são estes pequenos tesouros que dão o mote ao projecto que acredita que há muito mais histórias por contar: na mesma página todos têm a oportunidade de contar a sua e tornar-se parte do património da cidade.

O mesmo se pode fazer de forma analógica. Nas lojas membros do Círculo das Lojas (pode consultá-las em circulolojas.org) está um livro com estas três histórias e as restantes páginas em branco. Uma delas pode vir a ser sua.

+ Lojas históricas em Lisboa: velhas, mas boas

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