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Paulo Lameiro, musicólogo e pedagogo, não é novo nestas andanças de lidar com bebés. E não, não estamos a falar de paternidade. 32 anos depois de ter criado o Berço das Artes (programa de aulas de música para crianças na Sociedade Artística Musical dos Pousos, em Leiria) e 26 anos após o seu primeiro Concerto para Bebés, com a companhia Musicalmente, continua a traçar futuro, desta vez com um projecto chamado Amplify.
E o que é o Amplify? É uma plataforma que permite que bebés componham música. Tem como base uma tecnologia de sensores que não só recolhe os sons emitidos pelos bebés, depois de o músico tocar, como devolver os mesmos, em tempo real, ao intérprete, que os pode integrar numa obra pré-existente ou nova. A aplicação, que usa a Inteligência Artificial, vai ainda permitir armazenar as reações que o bebé tem ao ouvir a sua mãe ou pai a cantar e transformar essa informação numa música que os progenitores podem ouvir.
Apesar das primeiras ideias terem já dois anos de trabalho, e da candidatura europeia ao consórcio Horizonte Europa ter sido apresentada em Janeiro de 2024, o Amplify só foi apresentado perante todos os parceiros (14 entidades de investigação e produção musical oriundas de oito países – Portugal, Espanha, Reino Unido, França, Itália, Irlanda, Países Baixos e Noruega) neste início de ano, em Barcelona. A versão final será apresentada em 2027 em Leiria, local onde nasceu o projecto.
A agenda para 2025 dos Concertos para Bebés está bem preenchida, uma bela oportunidade de envolver o público na experiência musical e na investigação que o projecto está a desenvolver. Na Grande Lisboa, pode participar em Sintra, mais precisamente no Centro Cultural Olga Cadaval. A programação vai de "Uma mãe FADO e um pai Guitarra"(19 de Janeiro, 10.00 e 11.30, 12.5€ e 17.5€) a "Uma mãe VIOLINO", no dia 23 de Fevereiro e "Uma VOZ que é COLO de um SAXOFONE", a 16 de Março, só no primeiro trimestre.
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