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Big Little Lies está finalmente de volta para nos dar um desfecho para a tragédia que abalou a pequena e pacata cidade costeira de Monterey. Espreitámos os novos episódios.
Foi anunciada como minissérie, e conquistou oito Emmys nessa mesma categoria, mas eis que dois anos depois chegam sete novo episódios de Big Little Lies. Esta segunda temporada não é unânime entre os fãs – há quem tema que os novos episódios sejam só uma resposta ao sucesso conquistado, pondo em causa a história. Mas se dúvidas pudessem existir sobre o que aí vem, duas palavras chegam para nos dar a segurança de que precisamos: Meryl Streep.
A actriz nem precisou de ler o argumento para aceitar entrar na série que junta algumas das actrizes de Hollywood mais cobiçadas: Reese Witherspoon, Nicole Kidman, Laura Dern, Zoe Kravitz e Shailene Woodley. Ao The Hollywood Reporter, Meryl Streep explicou como não hesitou em aceitar: “A minha agente disse que tinham escrito um papel a pensar em mim porque a personagem se chamava Mary Louise, que é o meu nome legal. Disse: sim, eu faço”, contou a actriz nomeada 21 vezes para os Óscares e vencedora de três estatuetas. “Não queres ler primeiro? Disse-lhe: Não, foi a melhor coisa [que vi] na televisão.”
Em Big Little Lies, ela é a mãe de Perry (Alexander Skarsgard), que está em Monterey para ajudar a cunhada (Celeste, interpretada por Kidman) com os filhos depois da tragédia da última temporada. Mas ela não acredita na versão oficial das cinco mulheres sobre a morte do filho. E se Celeste tem dificuldades em seguir em frente depois de tudo o que aconteceu, a estranha relação com a sogra não a ajuda a ultrapassar o trauma.
Se a primeira temporada girava em torno de um segredo, cuja resposta só chegou no último episódio, nos novos capítulos a trama funciona ao contrário, permitindo-nos conhecer melhor aquelas mulheres que tantas mentiras vivem num jogo de aparências. Tudo mudou, mas tudo está igual e isso é porque em equipa que se ganha não se mexe: Witherspoon e Kidman continuam como produtoras executivas e David E. Kelley como criador – e até Liane Moriarty, autora do livro que está na origem da série, voltou a dar uma ajuda na escrita. A banda sonora continua a ser digna de nota, tal como os miúdos.