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Poucas semanas após o lançamento do site Rodas Furtadas, criado por Bruno Amaral, surge uma nova plataforma para registar bicicletas online e combater o mercado negro da transacção de velocípedes roubados, chamada CICLA – Comunidade Digital para Registo de Bicicletas.
E o motivo para a criação desta plataforma é muito semelhante ao da criação de Rodas Furtadas. Se ao Bruno roubaram a bicicleta KONA, ao Eduardo levaram a sua “belíssima e caríssima” BTT eléctrica, após apenas oito meses de curvas. Foi roubada mesmo à porta do seu escritório, mas “o processo de queixa na polícia e habitual divulgação foi tão frustrante e vazio, que o sentimento dura até hoje”, lê-se no site da CICLA. Uma experiência idêntica à que Bruno partilhou com a Time Out.
Vai daí, Eduardo decidiu criar um Registo Nacional de Bicicletas, para o qual contou com a ajuda do amigo Daniel, informático e também ciclista que participou activamente na construção do site. O procedimento é bastante simples: cada utilizador deve registar-se na plataforma da CICLA para depois também conseguir registar a sua bicicleta, inserindo uma imagem do veículo, outra do número de série e mais uma da factura, para confirmar que se trata do legítimo proprietário.
“Se todos os utilizadores de bicicleta utilizarem esta plataforma, os roubos irão reduzir substancialmente”, defende a equipa da CICLA, uma plataforma de utilização gratuita sem fins lucrativos. É que se todos o fizerem, será muito mais fácil identificar o velocípede roubado, quando, por exemplo, o ladrão a tentar vender a um particular ou a uma loja que comercializa bicicletas em segunda mão. Basta o comprador aceder à plataforma e verificar se a bicicleta anda por lá perdida.
A CICLA também tem uma zona de classificados, onde os utilizadores podem vender e comprar bicicletas de forma segura. Saiba mais em www.cicla.pt.
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