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Bonga diz adeus aos 75 na Aula Magna

Luís Filipe Rodrigues
Editor
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Bonga é um vulto da música angolana. Um daqueles, poucos, que pelo que fizeram ao longo da vida merecem tudo de bom. A 5 de Setembro, na Aula Magna, há uma homenagem ao músico por ocasião dos seus 75 anos. Tudo a favor – mesmo que calhe no dia em que ele faz 76 anos.

É mais uma despedida dos 75 anos do que outra coisa qualquer, mas o que importa é que vai ser bom. Porque concerto de Bonga é festão mínimo garantido. Também é uma aula de história. E dança. E resistência.

Ex-atleta do Benfica e artista editado desde 1972, é um verdadeiro embaixador do semba (e toda a música de Angola). Que representa da melhor forma o seu país desde que se estreou em disco, há 46 anos, com o epocal Angola 72, até hoje.

E continua a trabalhar e a encher todos os palcos que pisa. Com uma voz que tanto comanda respeito como sensualidade e mais vigor e genica do que muita gente com idade para ser neto dele, como se ouve no mais recente disco, Recados de Fora.

O álbum de 2016 não será, no entanto, o único que se vai ouvir a 5 de Setembro na Aula Magna. Afinal, a ideia é fazer uma retrospectiva geral do seu trabalho, desde os monumentos à música africana que erigiu ao longo das décadas ao tributo que prestou a Amália Rodrigues, ao lado de Ana Moura.

Os bilhetes já estão à venda e vão dos 15 aos 40 euros.

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