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Bordalo II é conhecido sobretudo pelas suas peças de arte feitas a partir de desperdício, numa crítica à sociedade consumista e à forma como os seres humanos exploram os recursos naturais. Mas recentemente tem-se dedicado também à reflexão artística sobre outras problemáticas, como os abusos sexuais na igreja e, agora, os direitos das mulheres. “Vivemos numa sociedade machista e conservadora”, escreveu Bordalo II no seu perfil de Instagram, onde partilhou fotografias das suas últimas intervenções pela cidade.
Além de “novos” sinais de trânsito, o artista plástico fez várias intervenções no Campus da Justiça, com pintura de paredes e instalações artísticas, que denunciam quer a desigualdade de género, como a objectificação e violência perpetrada contra as mulheres.
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“Como se este cancro social não bastasse, o sistema judicial continua a falhar às mulheres e é o (sem) número de vítimas que o comprovam. O sistema não as protege, não salvaguarda nem faz cumprir os seus direitos e, muitas vezes, parece estar do lado do agressor”, acrescenta o artista, antes de reforçar a existência de juízes e juízas misóginas. “Liberdade, Igualdade, Respeito”, pede.
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