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Depois da crítica aos “milhões do dinheiro público para patrocinar a tour da multinacional italiana”, Bordalo II manifesta-se contra as touradas, com mais uma das suas intervenções clandestinas. “Que o Campo Pequeno sirva apenas para espectáculos não barbaró-labregos”, escreveu o artista plástico numa publicação feita no seu Instagram, onde partilha um vídeo e fotografias da sinaléctica do Campo Pequeno referente às touradas, agora manchada de vermelho.
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O apelo à “cultura sem violência animal”, como se lê em hashtag, surge numa altura em que os símbolos referentes às touradas voltaram à sinaléctica rodoviária lisboeta, quatro anos depois de terem sido retirados a pedido do PAN. Nos comentários, há quem aplauda a intervenção – “cultura não é fazer espectáculos com o sofrimento animal”, escreve uma internauta – e quem a considere “puro vandalismo”. Mas não é a primeira vez que o artista plástico se assume anti-touradas.
Era 26 de Agosto de 2021 quando Bordalo II partilhou uma fotografia onde a palavra “Não” aparece escrita a tinta vermelha na calçada em frente a uma das entradas do Campo Pequeno. A letra “A”, que não tinha til, estava ornamentada com dois cornos, numa referência aos touros. “Ser anti-tourada é obviamente um sinal de progresso”, afirmou, no mesmo dia em que o Campo Pequeno abriu portas a uma homenagem ao cavaleiro tauromáquico João Moura, que será julgado em Setembro deste ano por suspeita de maus tratos aos galgos que estiveram a seu cuidado entre 2019 e 2020 e foram encontrados na sua herdade em Monforte, em boxes repletas de excrementos.
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