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Cabe todo o tipo de música neste Vale Perdido. Outra vez

A segunda edição do festival concebido por Sérgio Hydalgo, Joaquim Quadros e Gustavo Blanco realiza-se entre 13 e 16 de Novembro em vários pontos da cidade.

Luís Filipe Rodrigues
Editor
Jessica Pratt
Samuel HessJessica Pratt
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Concebido pelos programadores Joaquim Quadros e Sérgio Hydalgo, a quem mais tarde se juntou Gustavo Blanco, o Vale Perdido nunca quis ser só mais um festival. Antes pelo contrário, o objectivo era mesmo “[desvirtuar] a ideia per se de vários palcos, dezenas de artistas e muita informação”, garantia-nos Quadros há meio ano. Foi o que fizeram em 2023, nessa “aventura sonora cuidadosamente desenhada” que foi o primeiro Vale Perdido. E é o que vão voltar a fazer entre 13 e 16 de Novembro, na segunda edição, que pretende consolidar este não festival.

O trio continua a alimentar “o sonho de partilha de música livre de constrangimentos formais, assumidamente ecléctica e aventureira”, levando onze artistas e grupos de geografias distantes, esteticamente díspares, a pontos separados no mapa lisboeta. O arco programático cobre quatro dias e cinco momentos, começando a 13 de Novembro, no Centro Ismaili de Lisboa, passando pelo B.Leza e pela Lisa no mesmo dia, 14, pelo Cosmos, a 15, e terminando no Armazém do Grilo, a 16.

O concerto de abertura, perto de Laranjeiras, junta a vocalista e compositora Maya Al Khaldi com a produtora e artista sonora Sarouna, que trabalhou com ela no álbum Other World (2022) e a ajudou a actualizar o folclore palestiniano para o presente. E para o futuro. Ao vivo, em Lisboa, a música da dupla vai ser acompanhada pelas imagens trabalhadas e projectadas por Dina Mimi.

Seguem-se mais duas mulheres, no B.Leza, a 14. Primeiro, a cantora portuguesa Leonor Arnaut, numa apresentação inédita em nome próprio. Depois, Jessica Pratt, voz fundamental da folk norte-americana contemporânea, que se destacou este ano com o álbum Here In the Pitch. Logo a seguir a estes concertos e relativamente perto, na sala Lisa, a música ambiental dos norte-americanos Purelink, que editaram Signs em 2023, vai ouvir-se pela primeira vez em Portugal. Depois há um DJ set de XCI.

Na noite de sexta-feira, 15, no Cosmos de Campolide, somos convidados a entrar no fim-de-semana embalados pelo funaná kotxi pó da Banda Sousa e pela batida lisboeta e mutante de Nuno Beats, representante da RS Produções e da Príncipe, que acaba de editar o disco Sai do Coração. Por fim, no sábado, 16, vai dançar-se durante oito horas ao som das propostas electrónicas de DJ Caring, Meibi, Gamma Intel e, a fechar a pista do Armazém do Grilo, Elena Colombi. Promete ser uma bela festa.

Vários locais (Lisboa). 13-16 Nov (Qua-Sáb). 10€-20€

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