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Depois da decisão de permitir transformar o uso do Cinema Império de cultural a religioso e da aprovação de obras de alteração ao edifício, durante a reunião da Câmara Municipal de Lisboa (CML) de 4 de Dezembro, o executivo tem agora na agenda o regresso do tópico ao edifício dos Paços do Concelho. Na reunião de vereação de quarta-feira, 18 de Dezembro, uma das propostas é a “rectificação da deliberação” tomada relativamente à antiga sala de cinema da Avenida Almirante Reis.
Segundo o jornal Público, a proposta mantém "a autorização de se avançar com as obras", mas apenas compreendendo "a aprovação condicionada do projecto de arquitectura" e "não incluindo a alteração do uso licenciado de equipamento cultural afecto a recinto de cinema”. O sinal é dado após uma forte onda de contestação, que surgiu na sequência da primeira decisão tomada pela CML. Entre as acções de indignação, uma petição lançada pela Academia Portuguesa de Cinema ultrapassou as 10 mil assinaturas em poucos dias. Em reacção às críticas, a Câmara enviou uma nota à agência Lusa, a 10 de Dezembro, alegando que a preservação da sala estava segura, uma vez que a decisão de autorizar obras servia sobretudo para "legalizar adaptações e ampliações" que já haviam sido realizadas no edifício.
A autorização para intervir no cinema previa alterações na fachada e na caixa de palco (que ganharia espaço para salas de formação e alojamento), bem como o aumento da superfície de pavimento em 718 metros quadrados. Na petição da Academia Portuguesa de Cinema, um dos principais motivos de preocupação elencados foi a “falta de clareza sobre a salvaguarda patrimonial”.
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