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Foi identificado como canguru pelo cidadão que deu o alerta, mas na verdade trata-se de um Wallaby, uma espécie de marsupial mais pequeno. Há relatos de que andava à solta há 24 ou 48 horas na zona da Aroeira, em Almada, e foi finalmente resgatado na quarta-feira, 31 de Julho, anunciou a Câmara Municipal de Almada no Facebook. A sua origem ainda é desconhecida.
Segundo comunicado da Guarda Nacional Republicana, o resgate foi realizado pelo Comando Territorial de Setúbal, através do Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) do Destacamento Territorial de Almada, com apoio do Subdestacamento Territorial da Charneca de Caparica.
@bibaaaaaaas UPDATE: FOI RESGATADO HOJE À HORA DE ALMOÇO PELO SEPNA Isto foi na Fonte da Telha/Aroeira #canguru #alerta #help #animals #fyp #foryou ♬ som original - Beatriz Costa
O Wallaby não evidenciava sinais de ferimento quando foi detectado, mas foram registadas algumas feridas, bem como desidratação, após a sua captura. Agora está a cargo da Provedoria dos Animais do Município de Almada, para posterior entrega no Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, que não tem qualquer registo oficial de um animal destes na região, o que é obrigatório por lei.
“Aguarda-se a recuperação do animal para decidir o seu destino, bem como pela eventual reclamação do detentor do animal, nos termos da legislação em vigor”, adianta ainda à Time Out Lisboa o Gabinete de de Assessoria e Comunicação do ICNF.
Em Portugal, é possível ver a espécie no Zoo de Santo Inácio, no Porto, que acolhe um wallaby-do-pântano. Trata-se de uma espécie semelhante aos cangurus, bastante comum na Austrália e com uma população selvagem em crescimento, mas são mais pequenos e têm o pêlo mais comprido. Já no Zoo de Lisboa, não há wallabies, mas há duas espécies de cangurus: o canguru-de-bennet (que também pode ver no Zoo de Santo Inácio) e o canguru-vermelho.
Se porventura avistar um animal exótico na rua ou tiver qualquer questão relacionada com a protecção ambiental e dos animais, poderá utilizar a Linha SOS Ambiente e Território (808 200 520), que funciona em permanência para a denúncia de infracções ou esclarecimento de dúvidas.
Notícia actualizada às 15.46 de 1 de Agosto com declaração do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.
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