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Estávamos em 1974 quando Stephen King, então professor numa escola secundária no Maine, publicou o seu primeiro romance, que o consagrou como um dos nomes maiores da narrativa moderna norte-americana. 50 anos depois, a Bertrand edita uma edição especial de Carrie, há muito esgotado em grande formato em Portugal. O livro chega às livrarias nacionais a 5 de Setembro.
“Ele escreve no género do ‘horror’, o mais literário dos géneros, especialmente quando se trata do sobrenatural. Mas, em King, debaixo deste ‘horror’ está sempre o verdadeiro horror: a pobreza, a negligência, a fome e os piores abusos, todos demasiado reais, que existem na América de hoje. O supremo horror, para ele como para Dickens, é a crueldade humana”, escreve Margaret Atwood no prefácio da nova edição, que também conta com uma nova capa.
Baseado em duas raparigas que Stephen King conheceu no secundário, Carrie conta a história de Carrie White, de Chamberlain, no Maine. Inadaptada e vítima de bullying, Carrie descobre que detém um poder extraordinário: a capacidade de mover objectos apenas com o poder da mente. Subjugada por uma mãe dominadora e atormentada pelos colegas de escola, o seu desejo para se integrar conduzirá a um confronto dramático durante a noite do baile de finalistas.
A primeira adaptação de Carrie ao cinema, realizada por Brian De Palma, data de 1976 e é ainda hoje considerada a melhor de todas as adaptações baseadas nas obras de Stephen King. O autor até disse preferir o final da fita ao do livro.
Carrie, de Stephen King. Bertrand. 224 pp. 17,70€