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É uma obra de "extensão superior a um quilómetro" que vai permitir a ligação às já existentes ciclovias do Parque Urbano do Oriente e da Alameda dos Oceanos. Com o novo troço entre o Braço de Prata e o Parque das Nações, dá-se mais um passo na extensão da linha ribeirinha ciclável, cujo objectivo é permitir pedalar sem interrupções entre Algés (concelho de Oeiras) e o Parque Tejo (Loures), como informa a Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa (EMEL). A construção começou esta segunda-feira, 8 de Julho.
O troço deverá estar finalizado em Setembro, de acordo com a empresa, e enquadra-se no investimento de 13 milhões de euros, anunciado em Maio pela Câmara Municipal de Lisboa (CML), para aumentar a rede ciclável do município em 90 quilómetros até ao final de 2025. No dia em que foi anunciado o plano, o presidente da Câmara também apresentou os resultados da auditoria à rede ciclável, realizados pela empresa dinamarquesa Copenhageniz e há muito aguardados, afirmando a existência de "falhas e lacunas graves", bem como "muitas descontinuidades" e um sentimento de insegurança por parte dos utilizadores. Embora se tenha baseado no relatório da auditoria, a CML diz ter recorrido ao documento "com sentido crítico, muitas vezes acolhendo totalmente, outras vezes acolhendo apenas em parte, outras recusando e encontrando soluções" que considerou "mais apropriadas”, nas palavras do vice-presidente, Filipe Anacoreta Correia.
Concretizando-se o planeado, no final do próximo ano, Lisboa contará com uma rede ciclável de 263 quilómetros.
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