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Cidadãos chamados a participar na requalificação de cinco espaços públicos de Almada

O programa O Meu Bairro tem como pilares reduzir desigualdades, promover a mobilidade activa, o conforto urbano e o acesso à arte pública.

Rute Barbedo
Escrito por
Rute Barbedo
Jornalista
Cacilhas, Almada
Duarte DragoCacilhas, Almada
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Lugares como o Largo Manuel de Arriaga, na Trafaria, a Rua Vítor Péon, na Sobreda, ou a Praceta Oliveira Martins, no Feijó, são três dos espaços que poderão ganhar uma nova vida nos próximos tempos, com a ajuda da população, na sequência do processo colaborativo O Meu Bairro, que arranca esta terça-feira, 13 de Março, no concelho de Almada. A partir de uma pré-selecção de dez locais em cinco uniões de freguesia do concelho, os cidadãos são chamados a escolher, imaginar e intervir em cinco espaços públicos do município, dotando-os de características mais propícias ao lazer, à fruição da arte ou à vida comunitária. 

A primeira fase da iniciativa faz-se de cinco sessões participativas, uma em cada união de freguesias, com o intuito de apresentar o projecto e os locais pré-seleccionados para a discussão. A primeira sessão aconteceu hoje, às 18.00, na Biblioteca Municipal Maria Lamas, na Trafaria. Seguem-se as reuniões de 20 de Março, em Almada; do dia 22, na Charneca de Caparica; do dia 1 de Abril, na Costa da Caparica; e de 5 de Abril, no Feijó. Depois de apresentados os dez locais, os munícipes serão chamados a votar nos locais que considerarem prioritários (entre 6 e 21 de Abril), permitindo chegar aos cinco espaços públicos que serão alvo de requalificação.

De acordo com a Câmara Municipal de Almada, os objectivos do programa são "promover a qualificação urbana e paisagística", mas também "impulsionar a mobilidade activa, a acessibilidade, o aumento da segurança e conforto urbano, a sustentabilidade, o acesso à arte pública e a redução das desigualdades na utilização do espaço público". Todo o processo vai desenrolar-se num diálogo contínuo com a população, em que a Câmara e as diferentes uniões de freguesia apresentam propostas de intervenção e os cidadãos partilham ideias e opiniões, "contribuindo para a fase de realização do projecto de (re)qualificação". 

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