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‘Citadel’. A volta ao mundo de spin-offs começa agora

Estreada no ano passado, a série de espionagem ‘Citadel’ abriu caminho para uma série de spin-offs produzidos por diferentes países. Itália e Índia são os primeiros, com ‘Citadel: Diana’ e ‘Citadel: Honey Bunny’.

Renata Lima Lobo
Escrito por
Renata Lima Lobo
Jornalista
Matilda De Angelis
©Marco GhidelliMatilda De Angelis, em 'Citadel: Diana'
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Vai começar a ronda de spin-offs da série de acção e espionagem Citadel, nome de uma agência mundial de espionagem independente, que zela pela segurança de todos os habitantes do planeta. Até ser destruída por agentes da Manticore, uma poderosa organização fundada por poderosas famílias que manipula o mundo a partir das sombras. ​​Produzida pela AGBO, a produtora dos irmãos Russo (Anthony e Joseph), responsável pelo filme Tudo em Todo o Lado ao Mesmo Tempo, Citadel estreou na Prime Video em Abril do ano passado e foi entretanto renovada para uma segunda temporada. Mas enquanto esperamos estão prestes a estrear os dois primeiros spin-offs deste universo Citadel: Diana, produção italiana com estreia marcada para 10 de Outubro, e Citadel: Honey Bunny, produzida na Índia e que aterra no streaming a 7 de Novembro. Falámos com duas das principais intervenientes da série vinda de Itália.

Todos os spin-offs têm o selo da AGBO, à qual se juntam produtoras e artistas locais que oferecem estéticas próprias e narrativas contadas na língua do próprio país. Em comum, têm o mesmo universo.

“Um contexto unicamente italiano”

Em Citadel: Diana, conhecemos uma agente secreta da Citadel que trabalhava como toupeira na Manticore, em Milão. Com a queda da entidade empregadora há oito anos, Diana não consegue sair do papel de agente dupla e tenta encontrar forma de escapar em segurança. O ano é 2030 e, como pano de fundo da acção, vemos um país tomado por um Estado militarizado, resultado do desaparecimento da Citadel, que desequilibrou a balança dos poderes secretos.

A protagonista é a actriz italiana Matilda De Angelis (The Undoing) que enfrentou o desafio de interpretar a sua personagem em diversas fases da sua vida. O enredo, e como é transversal a todas as Citadel, socorre-se de flashbacks para contar a história, e aqui vemos a personagem principal em 2017, 2021, 2022 e 2030. “A jovem Diana é uma órfã e está a tentar entender o que aconteceu com a morte dos pais. E a Diana em 2030 é uma mulher desesperada, presa atrás de linhas inimigas como uma infiltrada. Ela está a tentar libertar-se da Manticore. Por isso, acho que a Diana, no geral, como personagem, é uma mulher em busca de liberdade, descreveria-a assim”, diz-nos De Angelis.

Saída dos estúdios da profícua Cattleya (Gomorra, Suburra: Sangue em Roma), Citadel: Diana tem como criadora Gina Gardini (Suburræterna), também produtora, que nos fala da identidade própria deste spin-off. O objectivo, conta, passou por “criar uma série que não pudesse ser ambientada em nenhum outro lugar”, por ter um contexto “unicamente italiano”. Além disso, esta lente italiana permite focar “uma Itália que está longe dos clichés e estereótipos que a maior parte do mundo conhece em relação ao país”. Embora considere que “os temas universais ressoem em todo o mundo”, Gardini explica foi importante pensar primeiro a série para o público italiano. E confessou ter os “dedos cruzados para que a série viaje bem e que as pessoas a adorem”.

Prime Video. Citadel: Diana. Estreia a 10 de Outubro

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