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Climáximo desligou luzes de Natal em Lisboa, apelando à “resistência climática”

Activistas da Climáximo desligaram a iluminação de Natal em várias zonas movimentadas da cidade. Árvore do Terreiro do Paço também ficou às escuras.

Rute Barbedo
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Rute Barbedo
Jornalista
Avenida da Liberdade
DRAvenida da Liberdade
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"A melhor prenda de Natal que alguém pode dar é entrar em resistência climática hoje, para protegermos tudo aquilo que está a ser ameaçado sob a crise climática", escreveu o movimento ambientalista Climáximo nas redes sociais, a propósito da sua mais recente acção: desligarem as luzes de Natal em zonas movimentadas da cidade.

Na noite de sábado, 7 de Dezembro, as decorações de Natal deixaram de estar iluminadas em pontos como a Alameda Dom Afonso Henriques, a Avenida da Liberdade e a Baixa. Também não se salvou a árvore de Natal do Terreiro do Paço. Em substituição, acendeu-se um conjunto de letras formando as palavras "resistência climática".

Lembrando a catástrofe que vitimou centenas de pessoas na região de Valência, em Espanha, o movimento defende que, nesta quadra marcada pela "solidariedade e o amor ao próximo", "todas as pessoas têm de entrar em resistência". "A crise climática provocada pelos governos e empresas está a pôr em risco tudo aquilo que amamos", sublinham.

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