Notícias

Com nova loja no Cais do Sodré, a Santini soma e segue

A marca de gelados artesanais reforça a presença na cidade com um novo espaço na Praça Dom Luís, junto ao Time Out Market.

Teresa David
Escrito por
Teresa David
Jornalista
Santini Cais do Sodré
Francisco Romão Pereira
Publicidade

A época estival convida a gelados e, a isso, a Santini não é indiferente. Neste arranque do Verão, a marca artesanal lança-se com uma série de novidades, entre elas uma loja na Praça Dom Luís, no Cais do Sodré, onde antes morava o Sushi Shop, um restaurante japonês. Na nova morada, sobressai a parede enfeitada com cones de vários sabores, ora morango ora pistáchio, e também as fotografias da primeira loja aberta por Attilio Santini, em 1949, na praia do Tamariz. A esplanada, que se avista ao fundo, é outro ponto forte.

Santini Cais do Sodré
Francisco Romão Pereira

Esta não é a primeira vez que a Santini aposta no Cais do Sodré para vender os seus produtos. Na verdade, durante muito tempo, a marca servia cones e copos de gelado a partir do Time Out Market. “Era uma loja interessante, mas uns anos antes da pandemia acabámos por sair. Mas cada vez mais esta é uma zona cheia de gente e de movida. Há uma série de restaurantes novos a abrir. Quando a oportunidade surgiu, achámos que era uma localização interessante e aproveitámos”, esclarece Marta de Botton, administradora da Santini.

Em termos estéticos, a loja do Cais do Sodré em nada se diferencia das outras – uma escolha para manter a identidade da marca, que já conta com mais de uma dezena de espaços no país. “É tudo muito similar às outras lojas, mantemos o nosso logo, as riscas…”, aponta a administradora. Nos últimos anos, porém, a linha visual de todos os espaços sofreu algumas alterações. “Quisemos usar materiais mais apelativos e materiais mais interessantes”, justifica. 

Santini Cais do Sodré
Francisco Romão PereiraGelado de bola de Berlim e meloa

Os sabores também estão lá todos. Agora é provável que encontre gelado de bola de Berlim ou de meloa (3,90€ o tamanho pequeno, 4,40€ o médio e 6,90€ o grande). Tudo sem aromas, corantes ou conservantes, e preparado de forma artesanal, como manda a receita original que se mantém até hoje. “Nós vivemos muito a fruta da época. Vai surgir o pêssego paraguaio e também vamos ter limão e framboesa, a melancia, sabores mais frescos…”, revela Eduardo Santini. “Fazemos questão de aproveitar ao máximo a fruta portuguesa, claro que também vamos buscar lá fora, pistáchios não são de cá, a manga”, acrescenta Marta de Botton. 

Mesmo com a Davvero ali ao lado e a Nannarella a poucos metros, a Santini não se deixa intimidar. “Eu acho que ter concorrência é sempre bom. Ter gelatarias à volta significa que existe fluxo aqui, que existe mercado para toda a gente. Não vemos como um factor negativo. Antes, muito positivo”, comenta a administradora. Além do Cais do Sodré, a marca abriu também uma Vantini, a loja móvel, no LX Factory. 

Santini Cais do Sodré
Francisco Romão PereiraCone de limão e morango

Outra novidade é que a fábrica de gelados da marca, em Carcavelos, está novamente a receber visitantes. “Nós tínhamos a nossa fábrica aberta para visitas do nosso público, mas tivemos de fechar durante a pandemia. Ainda não tínhamos reaberto de uma forma oficial. A partir de agora, já se pode visitar com marcação”, informa a administradora. “As pessoas ficam surpreendidas. É um processo muito artesanal, desde a selecção da fruta, a descasca, a extracção da polpa”, remata Eduardo Santini. 

Praça D. Luís (Cais do Sodré). Seg-Dom 11.00-00.00

+ ICON, um rooftop para olhar o Tejo de copo na mão

+ Souldough Pizza: um segredo bem guardado em Cascais

Últimas notícias

    Publicidade