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Desde Outubro que vários festivais portugueses têm vindo a mostrar que cartas têm na manga para o próximo Verão. Agora é o NOS Alive, que em 2025 ocupa o Passeio Marítimo de Algés de 10 e 12 a Julho, a abrir o jogo. E tem um trunfo: Olivia Rodrigo.
A cantora e compositora norte-americana estreou-se em Portugal em Junho, com dois concertos esgotados na MEO Arena, e confirmou o que já se suspeitava pelos discos: é um caso sério. Talentosa e carregada de energia, segura do que vale sem se colocar num pedestal, com canções para dar e vender, perfeitamente sintonizada com os fãs.
Mas sobretudo com as fãs. Naquelas primeiras noites em Lisboa, a arena encheu-se de raparigas adolescentes e pós-adolescentes. Que cresceram com – e como – ela. Muitas conheceram-na há quase dez anos, quando era só uma peça na engrenagem da Disney. Outras só a encontraram mais tarde, depois da emancipação dela, delas.
Uma estrela rock como elas. Como nós
Olivia Rodrigo é uma estrela rock com quem elas, mas não só, podem identificar-se. Era-o já em Sour, o primeiro álbum de 2021, a cantar sobre desamores e outras maleitas por cima de acordes pop-punk e linhas de baixo elásticas como pastilhas. Mais ainda em Guts, espantosa segunda volta – honesta e sofrida, porém destemida. Empoderada pelos espectros das precursoras: The Breeders, Hole, Fleetwood Mac.
É provável que não tenha novo para mostrar no NOS Alive, a 10 de Julho de 2025. Não faz mal. Quem a ouviu em Junho deste ano, sabe que não precisa de mais nada. E vai querer voltar a vê-la. Quem nunca a viu não tem justificação para não o fazer. Os bilhetes diários já se encontram à venda online e nos locais habituais por 84€, enquanto os passes custam 168€ (dois dias) ou 199€ (o festival todo). Vão esgotar.
Passeio Marítimo de Algés (Oeiras). 10-12 Jul (Qui-Sáb). 84€-199€
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