[title]
Começou nesta segunda-feira, 4 de Dezembro, a ser construído o primeiro dos dois túneis que integram o Plano Geral de Drenagem de Lisboa, divulgou a autarquia através da rede social X (antigo Twitter). São cinco quilómetros a 70 metros de profundidade, entre Campolide e Santa Apolónia, que permitirão escoar as águas pluviais em excesso desde o ponto alto da cidade (Monsanto) até ao rio Tejo, reduzindo, assim, a possibilidade de ocorrerem cheias e inundações. Para Carlos Moedas, trata-se de "um dos momentos mais especiais na história de Lisboa".
Em Outubro, o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, admitiu que, apesar de "invisível" e "essencial", a obra iria trazer "incómodo" ao dia-a-dia dos lisboetas. Os constrangimentos ao nível do trânsito começaram em Janeiro, com reajustes de paragens de autocarros, bem como interdições ao trânsito e desvios de percurso.
O outro túnel do plano será escavado entre Chelas e o Beato, estando a conclusão das obras prevista para Julho de 2025. Para além de Chelas e de Monsanto, também haverá pontos de captação de água na Avenida da Liberdade, na Rua de Santa Marta e na Avenida Almirante Reis. A intervenção foi orçamentada em 250 milhões de euros.
+ Nova Linha Violeta vai custar mais 140 milhões que o previsto
+ O Pátio das Antigas: Ir ao banco de carro no centro de Lisboa