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Antes da pandemia, já Maurício Vale, chef executivo do Asian Lab sonhava com uma cozinha de produção que lhe permitisse não só produzir tudo de origem (dos caris aos molhos), como alargar a oferta de pratos no mercado. A temporada que passou na Tailândia só serviu para aguçar ainda mais este desejo.
Dois anos depois, eis que o Asian Lab surge finalmente renovado, de aspecto e na carta. “A minha ideia foi transformar a carta do Asian Lab numa espécie de mercado gastronómico asiático de street food, onde é possível provar um pouco de tudo. Desde um caril tailandês ao hambúrguer coreano.” O Pad Thai, best-seller de todos os tempos, continua na carta, mas “hoje o campo gastronómico das pessoas está mais alargado”, por isso nesta carta há também muita street food.
Desde a China ao Japão, passando pela índia e, inevitavelmente pela Tailândia, um dos países favoritos do chef Maurício, a nova carta do Asian Lab percorre uma grande parte do continente asiático. Do Japão, ele trouxe Takoykaki (panquecas de polvo, maionese thai e pó de takis fuego), da Índia o Mumbai Panipuri (um dos pratos que mais entusiasma o chef), com pancetta, mexilhão e creme de sambal, da Tailândia o Pad Thai e o Jungle Curry e da Coreia o hambúrguer coreano.
Mas como na gastronomia nada é estanque e, em mercados onde vendedores de comida convivem diariamente lado a lado, é natural que muitas das receitas se percam nas origens e se fundam em sabores. Mais do que reclamar representatividade de vários países asiáticos na carta do Asian Lab, Maurício Vale quis trazer variedade de sabores e pratos autênticos. E o que faz, faz bem.
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