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A proibição da venda ou entrega ao postigo, da permanência em jardins e até da circulação de concelhos ao fim-de-semana são algumas das novas medidas restritivas, anunciadas em conferência de imprensa esta segunda-feira, 18 de Janeiro, após uma reunião extraordinária do Conselho de Ministros. “Este não é o momento de aproveitar as brechas da lei para encontrar a excepção que nos permite fazer aquilo que nós sabemos que não podemos fazer”, avisou o primeiro-ministro António Costa.
Além da proibição da venda ou entrega ao postigo em qualquer estabelecimento do ramo não alimentar, como lojas de vestuários, está também proibido a abertura de espaços de restauração em centros comerciais, mesmo em regime de take-away; bem como o consumo à porta ou na via pública, nas imediações de cafés ou outros estabelecimentos comerciais do género. António Costa anunciou ainda que estão proibidas todas as campanhas de saldos e promoções “que promovam deslocações e concentrações de pessoas”.
Além da proibição em permanência em espaços públicos, como jardins, o primeiro-ministro anunciou ainda que será reposta a proibição da circulação entre concelhos ao fim-de-semana, durante o qual todos os estabelecimentos, “de qualquer natureza”, têm de encerrar às 13.00, com excepção do retalho alimentar, que poderá ficar aberto até às 17.00. “Todos os trabalhadores que tenham de se deslocar para trabalhar presencialmente [quer em dias úteis quer ao fim-de-semana] precisam de credencial pela entidade patronal”, acrescentou.
Os estabelecimentos educativos e os ATL vão continuar abertos, desde que cumpram todas normas recomendadas pela Direcção-Geral da Saúde, à excepção das Universidades Sénior, que vão encerrar, à semelhança dos centros de dia e de convívio.
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